A implantodontia evoluiu significativamente nas últimas décadas, oferecendo soluções cada vez mais precisas, duráveis e estéticas para a reabilitação oral. No entanto, além do planejamento cirúrgico, um fator crucial para o sucesso do tratamento é a escolha correta dos componentes protéticos utilizados nos implantes dentários.
Neste artigo, você vai conhecer os principais tipos de componentes, suas funções e em quais situações são mais indicados.
1. Pilar de Cicatrização
O pilar de cicatrização, também conhecido como cicatrizador, é um componente provisório instalado sobre o implante logo após a cirurgia (ou durante a segunda fase, nos casos de implantes bifásicos).
Função:
- Guiar o contorno da gengiva durante a cicatrização.
- Facilitar o acesso ao implante na fase protética.
Quando utilizar:
- Sempre que for necessário preservar ou moldar o tecido peri-implantar antes da instalação da prótese definitiva.
2. Pilar Protético (Reto ou Angulado)
Os pilares protéticos conectam o implante à prótese definitiva (coroa, ponte ou prótese total). Eles podem variar de acordo com a angulação e o tipo de conexão.
Tipos:
- Reto: Ideal quando o implante está bem posicionado no eixo correto.
- Angulado: Usado para compensar inclinações do implante, especialmente em regiões estéticas.
Considerações:
- A escolha correta do pilar interfere diretamente na estética, na oclusão e na longevidade da prótese.
3. Coping (Cofre de Moldagem)
O coping é utilizado durante a moldagem para transferir com precisão a posição tridimensional do implante para o modelo de gesso no laboratório.
Tipos:
- Coping de moldagem aberta
- Coping de moldagem fechada
Função:
- Garantir fidelidade na adaptação da futura prótese.
4. Parafuso de Cobertura
Presente principalmente em sistemas de implante em duas fases cirúrgicas, o parafuso de cobertura é instalado após a colocação do implante e antes da instalação do cicatrizador.
Função:
- Proteger o interior do implante durante a fase de osseointegração.
5. Pilar UCLA
O pilar UCLA é indicado em casos personalizados, onde é necessário fundir o componente com ligas metálicas, permitindo ajustes protéticos específicos.
Indicação:
- Próteses cimentadas ou parafusadas com anatomia personalizada.
- Casos com emergências protéticas atípicas.
Conclusão
A escolha dos componentes protéticos para implantes deve ser feita com base em critérios clínicos e laboratoriais bem definidos. Trabalhar com um laboratório confiável, que forneça peças de alta precisão, é essencial para garantir a adaptação correta, estética e longevidade da reabilitação oral.
Se você é dentista, técnico em prótese ou estudante de odontologia, entender as funções e aplicações de cada componente é um passo fundamental para oferecer tratamentos cada vez mais previsíveis e satisfatórios.
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